Quer acordar bem e passar o dia com o mesmo ânimo até à noite? Então veja aqui algumas dicas que poderão beneficiar sua rotina.
• Ao acordar, não saia da cama repentinamente. Dê um tempo para o seu corpo despertar; • Antes de sair da cama, espreguice-se bem, alongando o corpo para todos os lados; • Preste atenção na sua respiração, sinta o ar entrando e saindo dos pulmões; • Ouça uma música de sua preferência e dance-a; • Priorize o café da manhã, ao invés de gastar esse tempo com outras coisas. Inclua iogurte, frutas e cereais no café da manhã; • Cumprimente as pessoas com um cordial “bom-dia”, mesmo que você não tenha acordado de bom humor; • Tome um banho morno, que é o ideal; • Pratique atividades físicas, pois elas relaxam e melhoram o sono; • Adote uma massagem nos pés, como por exemplo, andar descalço na grama ainda úmida com o orvalho da noite.
Por Patrícia Lopes Equipe Brasil Escola
Autoexame das mamas
Alguns procedimentos do autoexame.
O câncer de mama é o tipo de tumor maligno que mais provoca mortes entre indivíduos do sexo feminino, embora possa também acometer homens. Sua incidência é maior entre mulheres a partir dos 35 anos de idade, o que não significa que não possa ocorrer em grupos etários mais jovens.
A incidência familiar é outro fator de predisposição para o surgimento desses tumores. Mulheres que tiveram a primeira menstruação precocemente, menopausa tardia, gestação após os 30 anos de idade, ou nunca tiveram filhos; e aquelas pessoas que fazem uso frequente de bebidas alcoólicas e se expuseram a radiações ionizantes; também devem estar ainda mais atentas.
Uma vez que:
- a mamografia não é um serviço de fácil acesso a toda a população, mesmo àquelas pessoas que pertencem ao grupo de risco; - é inviável visitar o ginecologista mensalmente; - pessoas com menos de 40 anos, mesmo com menor frequência, podem também ser acometidas por esse câncer;
O autoexame das mamas pode ser essencial para a detecção precoce de tumores.
Assim, com o diagnóstico recente, maiores são as chances de o tratamento apresentar resultados satisfatórios.
O autoexame é relativamente rápido, e só precisa ser feito uma vez ao mês. Em mulheres que menstruam, o ideal é que ele seja feito uma semana após o término do fluxo. Se tratando daquelas nas quais tal evento não ocorre, o ideal é marcar um dia específico do mês para fazê-lo – por exemplo: todo dia 15.
Primeiramente, no chuveiro, com os dedos esticados, mova-os em torno de cada uma das mamas, verificando se há ou não a presença de caroços, protuberâncias, e se a espessura se encontra alterada. Coloque a mão debaixo da axila e, com movimentos circulares, indo em direção à mama, procure por caroços ou alguma sensação de incômodo.
Depois, em frente a um espelho e em pé, levante os braços e observe se há diferenças significativas de tamanho ou formato. Analise também tais características com as mãos na cabeça e, depois, na cintura; flexionando bem os músculos dessa região. Observe também os mamilos e auréolas, verificando se se encontram alinhados, e se há nódulos ou alterações em sua espessura ou textura. Aperte-os entre o indicador e polegar, e veja se ocorre a saída de algum fluido.
Nessa mesma posição, ou sentada, repita os procedimentos feitos durante o banho. Após esse momento, deitada, você fará essa mesma operação, com algumas modificações: coloque um travesseiro atrás do ombro direito, e o respectivo braço atrás da cabeça e, com a mão esquerda, analise a mama direita. Inverta o processo, comparando as estruturas das duas mamas.
Verificando alguma alteração, é muito importante buscar auxílio médico. Vale lembrar que a maioria dessas alterações não é câncer, mas somente um profissional será capaz de identificar do que se trata.
É importante saber que o autoexame é somente uma das ferramentas para se detectar alterações mamárias precocemente. Mas mais importante que ele é visitar o ginecologista pelo menos uma vez ao ano, para que seja feito o exame clínico (não protelando a consulta caso seja detectado algum nódulo); e fazer a mamografia regularmente. A Sociedade Brasileira de Mastologia sugere que este exame seja feito pela primeira vez aos 35 anos de idade; depois, aos 40, sendo repetido a cada dois anos; e anualmente, a partir dos 50.
Por Mariana Araguaia Bióloga, especialista em Educação Ambiental Equipe Brasil Escola
Boa Postura
Adotar uma boa postura é uma iniciativa importante.
A postura adotada ao se sentar tem grande influência no estado apresentado pela pessoa no final do dia. Aquela postura exibida por grande parte das pessoas, como ombros caídos, pescoço tensionado e coluna arqueada, além de não favorecer o visual, faz mal à saúde. A forma de se sentar e se levantar podem ocasionar fadiga e, consequentemente, maior cansaço ao final do dia, desânimo e, às vezes, até alteração no rendimento.
Postura é a posição do corpo. Uma boa postura envolve o arranjo harmônico das partes constituintes do corpo, quando este se encontra parado ou em movimento.
Adotar uma boa postura exige cuidados importantes que devem ser adquiridos desde a infância. A posição comumente adotada por grande parte das pessoas em atividades domésticas, profissionais e de lazer é a posição sentada, portanto, essas pessoas são mais propensas a sofrer com dores nas costas do que aquelas que se movimentam mais. Assim sendo, é interessante ficar atento à postura, bem como à cadeira utilizada, que deverá ter o assento firme para não forçar as articulações vertebrais. A postura correta ao andar é ereta, sem jogar o corpo para os lados ou os ombros para frente. Ao carregar pesos, evite o sobrepeso, distribuindo igualmente o peso para os dois lados.
Existem alguns métodos para melhorar a postura a fim de evitar o surgimento de desvios de coluna e dores musculares, como o pilates, que favorece o realinhamento postural. Outro método utilizado é a reeducação postural global (RPG) que alivia dores nas articulações e melhora a postura.
Por Patrícia Lopes Equipe Brasil Escola
Chorar Faz bem à Saúde
Acredita-se que homens choram menos que mulheres por possuírem menos prolactina que elas.
A glândula lacrimal é capaz de produzir aproximadamente 500 mL de lágrimas em um ano. Estas, formadas por água, muco, lipídios, proteínas, magnésio, potássio, enzimas antibacterianas, dentre outros; têm sua composição levemente alterada quando são secretadas em momentos de choro, apresentando-se, por exemplo, ricas em manganês.
Nossa espécie é a única do reino animal capaz de chorar, sendo este evento diretamente relacionado ao nosso instinto de defesa e comunicação – basta nos lembrarmos do choro do bebê, indicando que algo não vai bem. Chorar pode expressar uma gama de sentimentos, dentre eles a tristeza, dor física, indignação, insegurança, medo - ou mesmo felicidade – externalizando-os.
Aproximadamente 75% dos homens e 85% das mulheres sentem-se melhor depois de chorar: e isso não é por acaso. Em determinadas situações, nosso cérebro produz certas substâncias, como a prolactina, que ativam a ação das glândulas lacrimais. Esta, cujas concentrações aumentam em momentos de estresse, reduz novamente sua quantidade quando começamos a chorar; tal como a adrenalina. Este fator, aliado à liberação de substâncias como a leucina-encefalina, noradrenalina e serotonina, nos proporciona uma sensação anestésica e de calma, aliviando a angústia e liberando a tensão.
Reprimir-se em momentos adversos pode fazer com que o indivíduo, em longo prazo, desenvolva quadros de depressão; ou mesmo doenças psicossomáticas. Pressão alta, úlcera, e gastrite são alguns sintomas que podem surgir desta forma. Além disso, crianças que são educadas a reprimir o choro têm muito mais probabilidade de desenvolverem problemas de inibição emocional no futuro. Entretanto, fique atento: indivíduos nesta faixa etária tendem a utilizar o choro, também, como um instrumento de chantagem.
Curiosidade:
Além do fator cultural, acredita-se que homens choram menos que mulheres porque elas possuem 50% de prolactina a mais que eles, já que é este mesmo hormônio que atua nas glândulas mamárias, para a produção de leite materno.
Por Mariana Araguaia Graduada em Biologia Equipe Brasil Escola
Doação de Sangue
Como o sangue não pode ser sintetizado nem vendido, sua doação é muito importante.
A doação de sangue consiste na retirada voluntária deste tecido conjuntivo especial para sua utilização por outro indivíduo, por meio de uma transfusão. Sua demanda é destinada, principalmente, a pessoas que sofreram acidentes, enfrentaram processos quimioterápicos, ou determinados procedimentos, como cirurgias cardíacas e transplantes.
Como o sangue, pelo menos até o presente momento, não pode ser sintetizado em laboratórios; e tampouco vendido, este gesto é muito importante para a vida de um número significativo de pessoas. É um procedimento rápido, e basicamente indolor; e não oferece riscos ao doador, já que a quantidade retirada é mínima (aproximadamente 500 mL), e se repõe em poucos dias.
Para tal é necessário, primeiramente, um cadastro. Depois dessa etapa, o paciente deve fazer um teste de anemia e, para isso, são utilizadas uma ou duas gotas de sangue, retiradas do dedo indicador com o auxílio de uma lanceta. São, também, aferidas a pressão arterial e a temperatura.
Caso não se apresente anêmico, com febre ou pressão fora dos padrões normais; o voluntário é encaminhado para uma triagem, na qual serão feitas determinadas perguntas a fim de verificar a viabilidade da doação.
É imprescindível que o entrevistado seja honesto em suas respostas, já que uma doação indevida pode comprometer a vida do receptor. A infecção pelo vírus da AIDS, por exemplo, possui a chamada “janela imunológica” – termo que designa um intervalo entre a infecção e a detecção do vírus em amostras sanguíneas, em procedimentos laboratoriais. Assim, o sangue retirado de um indivíduo nessa fase pode ser erroneamente transfundido.
Algumas pessoas são motivadas a tal gesto pela disponibilização de exames gratuitos, como testes para hepatites B e C, doença de Chagas, HTLV, sífilis e HIV; além da identificação de grupo sanguíneo e fator RH. Dessa forma, podem não ser totalmente sinceras na triagem. Considerando este fato, em nosso país existe um número de telefone no qual esses indivíduos podem ligar solicitando a exclusão do sangue doado, com o intuito de não oferecer riscos ao paciente.
A coleta é feita em torno de quinze minutos e, logo após este momento, é oferecido um lanche ao doador. Para sua segurança, recomenda-se que evite esforços físicos, e também a ingestão de bebida alcoólica nas doze horas seguintes; não fumar em até duas horas depois da doação; e manter o curativo por pelo menos quatro horas.
O sangue retirado é submetido aos exames específicos e, em seguida, suas frações são divididas para que possa ser feita uma melhor utilização deste. Assim, plaquetas, hemácias, plasma e crioprecipitados (para retirada de fatores específicos para hemofílicos, por exemplo), podem ser utilizados em pacientes distintos, para situações também distintas.
Vale lembrar que o intervalo mínimo entre uma doação e outra deve ser de dois meses, para homens; e três meses, para mulheres.
IMPORTANTE: Não podem doar sangue:
Pessoas que tiveram hepatite após os dez anos de idade; Soropositivos ou portadores de doenças infecciosas transmitidas pelo sangue; Gestantes ou lactentes; Indivíduos acima de 65 anos de idade, ou que possuem peso abaixo de 50 kg; Homens ou mulheres que se submeteram a cirurgias, receberam transfusão, fizeram tatuagem ou colocaram piercing; em menos de um ano.
Por Mariana Araguaia Graduada em Biologia Equipe Brasil Escola
Dormir depois do almoço
Dormir depois do almoço faz bem para a saúde
Depois do almoço sempre aparece aquela preguiça e a vontade de cochilar, de se encostar-se a algo para dormir. Mas nem sempre isso é possível. A maioria das pessoas tem um período destinado para o almoço bastante corrido. É nesse período que se almoça, que se estuda e revisa conteúdo para alguma prova a noite, além de ter de resolver algum problema no banco ou pagar algo que esteja programado. Isso é bastante diferente em alguns países como a Itália, por exemplo, onde é comum todos pararem para tirar a sesta.
Mas afinal, dormir depois do almoço é bom ou ruim?
Isso vai depender de pessoa para pessoa, do ritmo biológico de cada um. Nem todas as pessoas podem ou gostam de tirar a sesta, mas o cochilo após o almoço diminui o estresse, estimula a concentração e, consequentemente, o aprendizado e a memorização, trazendo benefícios como disposição física e mental. Além disso, previne problemas cardíacos e ajuda a emagrecer. Para as pessoas que têm problemas estomacais ou insônia não é recomendado, pois podem prejudicar a digestão ou dificultar o sono noturno.
Há pessoas que necessitam desse período de descanso, mas é bom saber que o sono não deve ultrapassar 1 hora, e deve respeitar o horário biológico de cada um.
Por Giorgia Lay-Ang Graduada em Biologia Equipe Brasil Escola
Importância do Sono
Especialistas sugerem que crianças devem dormir entre dez e doze horas por dia.
O sono compreende o período de repouso que temos, geralmente em intervalos diários, com aproximadamente sete horas de duração. Quando o cansaço mental é muito, as concentrações de cortisona diminuem e as de melatonina aumentam, provocando a vontade de dormir. Nesse momento, o organismo começa a reorganizar seus sistemas para uma nova jornada de atividades. A imunidade é reforçada, células são renovadas, radicais livres são neutralizados, e a memória é consolidada.
Logo quando dormimos, passamos por um processo de profundo relaxamento. A respiração fica mais profunda e nossos ritmos cardíacos diminuem, juntamente com a temperatura. Aproximadamente meia hora após seu início, em uma fase denominada sono delta, o hormônio de crescimento é ativado. Esse, cuja produção ocorre predominantemente durante o sono, além de propiciar o crescimento, auxilia no vigor físico e previne a osteoporose e a flacidez muscular.
Nesta fase há, também, a liberação de cortisol, permitindo que tenhamos um sono profundo: é a fase REM, considerada a mais importante do nosso período de repouso, sendo responsável por aproximadamente 20% das horas dormidas.
Na fase REM, nossos olhos se movimentam de forma rápida, o relaxamento muscular atinge pico máximo, a temperatura e as frequências respiratórias e do coração aumentam novamente. Nosso cerebelo e regiões frontais desempenham ativamente suas atividades, renovando nossa coordenação motora e capacidade de planejar e executar tarefas. É durante esse momento que sonhamos, e o que aprendemos durante o dia é processado e armazenado. Assim, nosso humor, criatividade, atenção, memória e equilíbrio estão intimamente ligados a essa fase.
Assim, quando não dormimos, nossa memória fica falha, ficamos irritadiços e sentimos cansaço, dor de cabeça e indisposição. A redução das horas de sono também diminui a produção de insulina e aumenta a de cortisol. Considerando que esse é responsável pela elevação das taxas de glicose; e aquela, pela retirada deste açúcar no sangue, podemos pontuar que a redução das horas de sono aumenta a probabilidade de o indivíduo desenvolver diabetes.
Por Mariana Araguaia Graduada em Biologia Equipe Brasil Escola